
Acabei de assistir a empolgante partida entre Brasil e Venezuela, pela Liga Mundial de Vôlei. Incrível como a equipe é homogênea, tem um alto nível técnico e um entrosamento perfeito. E é muito difícil se manter no topo por tanto tempo. Não é a toa que
Bernardinho além de um técnico multicampeão é exemplo para gestores, executivos e líderes. Ele consegue manter os jogadores altamente motivados, conquistou um padrão de qualidade e é um maravilhoso gestor de pessoas, na verdade, um gestor moderno, de acordo com as práticas de gestão que estão começando a vigorar nas empresas top. É interessante ver como ele valoriza a individualidade sem descuidar do grupo, permite a integração das famílias; o atacante Giba declarou na Playboy deste mês que os jogadores da seleção brasileira de vôlei podem levar as famílias para concentração e viagens, e eles dormem com suas famílias na concentração; ele dá autonomia aos jogadores para discutirem entre si o que podem melhorar, não centraliza em si mesmo a responsabilidade, divide com todos. E o melhor de tudo, não tem medo de colocar seu próprio filho na seleção, afinal ele joga superbem. Eu admiro muito o Bernardinho, ele deve ser um cara e tanto. Contudo, também não deve ser fácil conviver com uma pessoa de tanta personalidade, como ele é; prova disso foi a notícia de que Bernardinho e Fernanda Venturini deram uma pausa de dois meses'no casamento deles de 8 anos. Na verdade eu não sabia do rompimento, eles são muito discretos. Eu respeito e admiro essa postura, penso que a intimidade deve ser íntima mesmo. Todo mundo deveria ter direito à privacidade.
Mas retomando sobre o Bernardinho, eu acho que ele poderia ser um tutor dos Ronaldos. Não sei se daria certo, mas o exemplo dos meninos do vôlei poderiam servir de inspiração para nossos meninos do futebol.
Nenhum comentário:
Postar um comentário