O que é pior: a fúria da natureza ou a dos homens?

Acompanhando as notícias dessa semana, nos deparamos com dois acontecimentos trágicos, que ocorreram por motivos adversos. Em Santa Catarina já foi decretado estado de calamidade pública e três dias de luto oficial, devido às intensas chuvas que desabrigaram 78 mil pessoas e deixou 101 vítimas. O Departamento Estadual de Defesa Civil de Santa Catarina informa que empresas ou pessoas de outros estados que tiverem interesse em fazer doações para as vítimas das enchentes devem entrar em contato pelo número (48) 4009-9885. Os catarinenses devem ligar para 199. As principais necessidades são alimentos, água e produtos de higiene pessoal. Agora é a hora de ajudar quem perdeu tudo e já está tão abalado com tudo que aconteceu. E temos cada vez mais em pensar em preservarmos nosso meio ambiente, pois não esse fenômeno não foi um mero acaso.

E em um lugar mais distante, a cidade de Mumbai virou cenário de guerra, depois de sofrer uma série de ataques realizados por um grupo terrorista islâmico. As agências de notícias falam em 125 mortos e 300 feridos. Os alvos na sua maioria eram turistas ocidentais. As forças de segurança cercaram os locais invadidos para tentar libertar os reféns e nada funciona na cidade, as pessoas assustadas se escondem para não virar alvo. As autoridades da Índia reuniram-se estão reunidos e decretaram alerta nacional. Os relatos são de homens fortemente armados, que munidos de granada e rifle automático disparavam contra quem respondesse que portava passaporte norte-americano ou britânico.

Com a natureza podemos agir, podemos fazer alguma coisa, ainda que o meio ambiente já demonstre o desgate a que está sendo cometido. Mas e quanto a tolerância humana? Me assusta o nível de crueldade e de falta de humanidade a que as pessoas podem chegar. Francamente, causa nenhuma justifica isso tudo.

É hora de se praticar e difundir mais o amor ao próximo, a solidariedade, a gentileza, a compaixão. Eu espero muito que o ciclo de violência e ignorância alheia esteja chegando ao fim e se abrandando, para dar lugar a uma geração com mais vontade de amar e cuidar de si, dos outros e de seu lugar.