sábado, 22 de agosto de 2009

Só me arrependo do que não fiz


Ela foi linda, foi livre, foi sincera e corajosa. Foi a musa de uma geração e continua sendo influência para todas as gerações futuras. Leila Diniz foi a precursora da mulher que vai à luta, diz o que pensa e é espontânea. Para mim, ela é um exemplo de mulher que não tem vergonha e nem pudor de ser feliz e ir atrás do que quer.


Ela tem frases ótimas, como:

"Você pode muito bem amar uma pessoa e ir para cama com outra. Já aconteceu comigo.”

“Viver, intensamente, é você chorar, rir, sofrer, participar das coisas, achar a verdade nas coisas que faz. Encontrar em cada gesto da vida o sentido exato para que acredite nele e o sinta intensamente.”

“Sempre andei sozinha. Me dou bem comigo mesma.”

“Só quero que o amor seja simples, honesto, sem os tabus e fantasias que as pessoas lhe dão.”

“Não sou contra o casamento. Mas, muito mais do que representar ou escrever, ele exige dom.”





Mas a frase que eu mais gosto dela, vem de uma entrevista que ela deu pro Pasquim, em novembro de 1969:

"Quebro a cara toda hora. Mas eu só me arrependo das coisas que eu não fiz. Das coisas que fiz, não me arrependo de nada. Só me arrependo do que deixei de fazer por preconceito, problema e neurose. Já amei gente, já corneei essa gente e elas entenderam e não teve problema nenhum. Somos todos uma grande família."


E é isso aí, falou e disse.



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