segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Vergonha pouca é bobagem

Como é que um magistrado se presta para queimar seu filme e de todo o judiciário, exigindo a censura em conteúdo que seria publicado no jornal Estado de São Paulo, que incriminava José Sarney e seu filho Fernando por conversas telefônicas que denunciam nepotismo e trocas de favor entre órgãos do governo.

O pior disso tudo é que o desembargador que despachou a liminar é amigo de Sarney e inclusive há foto dos dois em uma festa, como se essa decisão fosse somente a extensão da troca de favores a que o senador está acostumado. Hoje foram descobertos novos desvios de verba partindo da Fundação Sarney, e a opinião pública pressiona e clama pela renúncia do Presidente do Senado, que nem o Presidente Lula ousa defender.

Não é para menos: um político que vem mantendo relações de poder desde o fim da ditadura militar não pode ser levado a sério. Se Sarney cair, pode ser que a época do coronelismo no Brasil esteja começando a se extinguir...

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