Estamos vivendo o melhor momento de nossas vidas. Essa foi a ideia que Ian Black quis passar a todo mundo que estava presente no Social Media Day. Ele mesmo afirmou que a internet revolucionou sua vida pessoal e particular. Ele conheceu a sua esposa através do orkut (estão casados há três anos, não brigam nunca e são muito felizes), e trilhou sua carreira através do meio digital, realizando trabalhos para agências como Live e Boca, e sendo inclusive premiado com ouro e prata em Cannes e hoje é consultor independente na área.
"as redes sociais são facilidades concedidas ao invés de necessidades criadas, a tecnologia foi na verdade um facilitador para as pessoas formarem seus próprios meios de comunicação e isso gera muitas oportunidades"
"é mito dizer que o orkut é somente usado por classe C, quando há grandes comunidades de pessoas que mostram ter grande poder aquisitivo, como a de criação de gado nelore. E também quem disse que só há gente inteligente e refinada na classe A?"
"Todas as redes sociais e mídias podem coexistir, na verdade uma não extingue a outra, elas não concorrem elas se complementam."
E cinco impressões deixadas por ele, que é legal de refletir:
1. Nunca se leu e escreveu tanto no Brasil
2. o orkut responsável pela maior revolução cultural do país ( segundo Ian é a wikipédia brasileira)
3. o problema do jornal não é o conteúdo, mas o formato e a entrega ( ele considera muito importante o trabalho dos jornalistas)
4. o modelo de negocio do ipad ( a apple conseguiu gerenciar com a sua apple store um negócio viável de se ganhar dinheiro na internet)
5. inovação além das agências ( a agência de publicidade sepre foi tida como um modelo de inovação e isso agora está se ampliando)
Realmente talvez Ian tenha mesmo razão. Agora é possível que um músico se venda sem ter que se atrelar a uma gravadora, quer um escitor exiba seus textos livremente para seus leitores em um blog, que todos nós possamos baixar músicas em mp3, sem termos que ficar presos a uma programação de rádio se a gente não quiser, e tantas outras possibilidades que podemos realizar. Talvez, atualmente a liberdade e o direito a opção estejam sendo mais valorizados do que nunca.
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