quarta-feira, 16 de julho de 2008

dirigir é respeitar

Assisti ontem ao "Profissão Repórter", na Tv Globo, e me espantou as histórias chocantes retratadas pelo programa. Famílias destruídas pela imprudência de motoristas que se julgam espertos. Foi relatado no programa um homem que estava em uma festa, bebendo e foi sair de carro para buscar mais bebida. No caminho, fez uma ultrapassagem indevida e acertou em cheio a moto de uma mulher, que morreu na hora. Sua filha, que estava na garupa, sofreu uma fratura na perna, mas as cicatrizes de ter perdido a sua mãe a fizeram não querer mais voltar para a casa, para não sofrer com a saudade de ter sido separada de quem ela mais amava. O homem que causou o acidente foi preso e teve a carteira apreedida, mas pagou mil reais, foi solto para ser visto dirigindo em outra cidade. E dirigindo de forma perigosa, em alta velocidade. É uma pena, mas existem muitos motoristas como esses no Brasil. Que usam o carro como auto-afirmação, não como veículo. Quando a lei seca surgiu, eu achei um excesso, mas agora eu penso de outra forma, acho correto. O que mostra que está dando certo é a diminuição no número de mortes em acidentes. Todos nós deveríamos ter consciência de que os outros motoristas e os pedestres são pessoas, como nós, com uma vida, uma história. E que, ao dirigirmos um carro, estamos assumindo a responsabilidade de conduzi-lo com segurança. Porque para correr há o autódromo do Tarumã, lá toda sexta tem racha, sempre tem muita gente. E até os autódromos têm suas regras.

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