quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Eu li uma matéria com Anne Hathaway, atriz americana de "O Diabo veste Prada", que ela frequentemente devolve os vestidos que os estilistas cedem à ela para participar de eventos e premieres, porque são pequenos demais e não servem nela, e diz estar cansada deste padrão de que o bonito é ser raquítico e vestir tamanho 34. Muito importante uma estrela de Hollywood fazer uma declaração como esta, em tempos que a indústria da moda e do entretenimento ditam que ser magérrimo é o que interessa.



Realmente essa busca incessante por ser magra é de uma doentia obcessão, que não leva em conta qualquer biotipo, qualquer individualidade e até mesmo qualquer forma saudável e madura de se viver. Já cansei de presenciar mulheres magras e infelizes, que embora tivessem realmente um corpo esbelto, não sentem-se muito satisteitas com essa proeza, tal é o sofrimento que se submetem para materializarem seu desejo.

Não estou pregando com isso que as mulheres sejam todas umas gordas, nada disso. Mas na verdade, o que realmente deveria importar, é que as mulheres começassem a se olhar no espelho e aprendessem a se gostar, e se for o caso, trabalhar no que quiser aprimorar. Não existe beleza sem autenticidade, sem a pessoa ser espontânea e se gostar do jeito que é. Sempre queremos melhorar algo em nós mesmos, seja em um novo corte de cabelo, roupas legais, uma maquiagem bem feita, ou até uma plástica nos seios. Mas acreditar que a receita da felicidade está em ser magra é viver para a frustração.

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