sexta-feira, 24 de junho de 2011

Olha, se os Strokes anunciassem o fim da banda, eu ia ficar triste, mas eu até ia entender.


Mas o comunicado no twitter ontem, em que a Superguidis anunciou o fim de suas atividades foi, além de muito surpreendente, um balde de água fria. A banda tinha tudo para se firmar por um bom tempo no hall das grandes bandas do rock brasileiro no momento. É no mínimo triste quando a gente vê um projeto de tanto potencial se acabar dessa forma.

E eu fiquei pensando que não deve realmente ser fácil ter uma banda, ainda mais de rock. É um relacionamento que se estabelece ali, muito mais desgastante do que um casamento eu imagino. A convivência em muitos momentos é mais intensa, e é preciso saber lidar com as diferenças, unir os interesses para atingir um único objetivo, e muitas vezes chegam momentos em que um rumo novo se impõe, que surgem novas perspectivas, e não há mais como seguir junto. Nem bom, nem ruim. Apenas diferente.


A notícia repercutiu forte nos blogs nacionais especializados em música e deixou os fãs meio órfãos dos shows viscerais e cheios de atitude, dos riffs pegados e suas letras espontâneas e debochadas, das boas vibrações desses caras tão legais. Mesmo que tenham acabado, eles marcaram, e suas músicas se eternizaram como um registro de uma época. 

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