sábado, 30 de julho de 2016


Quando eu fiz este blog, há anos, eu queria simplesmente falar, tal como sua url sugere. Queria me comunicar com as pessoas e comigo mesma, dizer o que eu pensava, talvez porque isso me fosse negado ou talvez eu mesma tivesse me negando.

Muito tempo depois eu fiquei olhando o arquivo desse blog e pensando em como a vida é curiosa. Em como temos a expectativa de que ela será de uma forma e na verdade tomamos um caminho completamente diferente. E se não tivéssemos tomado aquele caminho, não nos tornaríamos a pessoa que somos hoje. A vida nos oferece o que precisamos, simples assim.Toda busca é válida, porém depende somente de nós o que vamos nos tornar a partir do caminho que escolhermos.

Mas tem algo que não se altera nunca com o tempo e nem o espaço: o amor. O amor é uma força que não consegue se fazer ignorada, pois ela se manifesta através da compaixão extrema, da sinceridade, da empatia, do desapego. 

Muita gente subdefine o amor, como amor romântico, amor de mãe, amor de irmãos... Claro que as relações entre pessoas não são iguais. Mas o amor se compromete com a felicidade de simplesmente poder sentir o coração aquecido ao estar na presença daquela pessoa, sem nenhum tipo de posse ou neurose. De sentir que ela faz parte do seu caminho e do que você é. O amor é um mistério, assim como a vida, e por isso mesmo é a manifestação mais mágica que existe.

É a forma de relação que mais necessitamos nos dias de hoje, embora sua manifestação seja tão rara, em virtude da superestima ao ego. Por isso acredito nas crianças e nos animais, porque eles não mostram reservas, são abertos ao amor. 

Há uma onda de nostalgia muito forte no ar que permeia a cultura pop, vendendo livros, filmes e todo tipo de produto que a envolve. Porém eu penso que toda essa saudade do passado nos remete ao tempo em que éramos mais inocentes, utópicos e justamente mais abertos ao amor. 

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